Mario Colomina é um jovem criador de conteúdo que contraiu Staphylococcus aureus após roer as unhas. Essa bactéria se espalhou por todo o seu corpo, e ele sofreu sérios problemas de saúde, incluindo derrames e problemas cardíacos. Ele, primeiro, compartilhou sua história nas redes sociais e, depois, foi convidado para o programa espanhol “TardeAR”. Foi lá que ele revelou que esteve perto de morrer devido aos efeitos colaterais causados pela infecção.
“Eu peguei a bactéria através das minhas unhas encravadas. Há uma bactéria lá que se infiltrou na minha pele e se alojou na válvula mitral do meu coração. Como resultado, toda vez que meu sangue bombeava, ela se espalhava por todo o meu corpo”, explicou ele em um vídeo do TikTok.
Além disso, ele sofria de embolias no cérebro, rins e baço. Por conta disso, foi prescrito medicamento para ele, mas sua saúde não melhorou. Então, por fim, eles tiveram que operar seu coração.
“Já tentei de tudo — picante, amargo, qualquer tipo de produto — mas ainda continuo mordendo [as unhas]”, disse ele, revelando que, mesmo assim, dez anos após a cirurgia, ainda não conseguiu largar o hábito de roer as unhas.
O máximo que ele conseguiu ficar sem roer as unhas foi um mês. “Sou uma pessoa muito nervosa e muitas vezes não percebo isso”, disse ele. Mas, afinal, o que é estafilococo, a bactéria que o homem contraiu depois de roer as unhas?
Staphylococcus aureus, mais conhecido como estafilococo, é a bactéria que Mario Colomina contraiu. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), ela é comumente encontrada na pele e no nariz de quase 30% das pessoas.
“As bactérias são contagiosas e geralmente entram na pele através de um corte. O pus de uma infecção estafilocócica é contagioso. Você pode se infectar se tocar em secreções infectadas ou manusear toalhas, ou outros objetos que contenham a bactéria”, explicou a Cleveland Clinic.
Alguns dos sintomas da infecção estafilocócica incluem abscessos, furúnculos, celulite, foliculite e síndrome da pele escaldada estafilocócica. Se você apresentar algum desses sinais de alerta, procure atendimento médico.
O GLOBO