Hugo Fernando Alves de Proença Almeida Zulim e José Aguinaldo Feijó Marcondes que estavam sendo procurados após desaparecerem quando saíram para trabalhar, foram encontrados mortos neste domingo (13/04), em locais diferentes, perto de um rio no Distrito de Enter Rios.
Segundo as informações repassadas ao JK, os dois foram executados ainda na quina-feira (10/04) logo após serem sequestrados em Entre Rios.
Os policiais civis e militares se empenharam logo depois de serem acionados sobre o sequestro dos dois.
Os policiais agora estão investigando quem são os assassinos dos dois, que também tentaram ocultar o cadáver, jogando os dois corpos no rio.
A polícia civil passa a investigar mais estas duas mortes.
O JK Notícias foi procurado na manhã desse sábado (12.04) por uma moradora de Nova Ubiratã que está em busca de respostas sobre o paradeiro do marido e de um amigo dele, desaparecidos desde a última quinta-feira (10.04) em Entre Rios, distrito de Nova Ubiratã.
Segundo a esposa de Hugo, ambos haviam viajado no último sábado (05.04) para realizar um serviço de pintura em uma escola da região. Durante a semana, algumas pessoas relataram tê-los visto trabalhando normalmente, enquanto outras disseram que eles já não estavam mais presentes.
Na tarde desta sexta-feira (11.04), a mulher registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Nova Ubiratã, relatando que o marido não retornou para casa e que todos os pertences dele e de José permanecem no alojamento onde estavam hospedados.
O relato da esposa ainda menciona que, na noite de quinta-feira, os dois estavam visivelmente agitados e teriam discutido com indivíduos envolvidos com o tráfico de drogas local. Ambos seriam usuários de entorpecentes, segundo ela, mas as circunstâncias exatas do possível conflito ainda são desconhecidas.
“Na manhã de sexta, recebi uma ligação da esposa do amigo dele, dizendo que precisava falar comigo urgente. Já achei estranho, porque nenhum dos dois estava atendendo o telefone”, contou.
Ao chegar ao local, ela foi informada por um dos patrões que, naquela mesma noite, os dois trabalhadores demonstravam comportamento alterado e pediram dinheiro. “Eles disseram que não iriam mais ficar na casa e saíram. O patrão optou por ir para um hotel.”
Ainda de acordo com o relato, na manhã seguinte, a casa onde estavam hospedados foi encontrada com a porta trancada, sem chaves e marcas de perfuração nas janelas, possivelmente feitas com faca. Nenhuma das roupas ou pertences pessoais foi levada.