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Sorriso: Grupo Manso entra em recuperação judicial com dívidas de mais de R$ 241 mi

A Justiça de Mato Grosso publicou o edital de credores do Grupo Manso, que com dívidas que chegam a R$ 241.740.069,62, entrou em recuperação judicial. Entre os maiores credores do grupo estão o Banco do Brasil, com créditos que chegam a R$ 93,23 milhões, Edenilo Moreira Lemos (R$ 29 milhões), Sicoob (R$ 13,5 milhões), Ricardo Felicíssimo Silva (R$ 12,5 milhões) e Syngenta (R$ 8,3 milhões).

Outras instituições financeiras figuram na lista de credores, como Caixa Econômica Federal, além de inúmeras revendedoras de maquinários, produtos e insumos agrícolas, e uma extensa lista de dívidas trabalhistas.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

O grupo familiar é composto por cinco sócios e pelas empresas Agropecuária Manso Comércio de Insumos (município de Nova Ubiratã) e EPP e Manso Administração, Participações e Compra e Venda (município de Sorriso), produzindo grãos em uma área de 9,5 mil hectares na região de Peixoto de Azevedo, norte de Mato Grosso.

Por ano, o grupo planta 9,5 mil hectares de soja na safra de verão. Na safrinha, cultiva 3 mil hectares de algodão, 3 mil hectares de milho, 1,5 mil hectares de feijão e outras culturas.

Os problemas financeiros começaram em 2022, devido a perdas de produção por intempéries, queda nos preços das commodities, alta nos custos das lavouras e juros elevados dos créditos bancários. Também enfrentou um aumento de inadimplência de clientes.

Após a apresentação do plano de recuperação judicial, foi dado um prazo de 30 dias corridos para eventuais objeções pelos credores. O deferimento da recuperação judicial foi da Juíza Giovana Pasqual de Mello, da 4ª Vara Cível de Sinop.

O grupo também está com um procedimento de mediação para negociar as dívidas extra concursais, que serão renegociadas na câmara de mediação, sendo os maiores credores são BTG Pactual Commodities (R$ 20,5 milhões), Banco John Deere (R$ 18,8 milhões), Louis Dreyfus Company (R$ 10,6 milhões), Fiagro Direitos Creditórios (R$ 9,0 milhões) e Air Tractor (R$ 7,7 milhões).

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