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Trivelato: Mãe perde guarda dos filhos após corrigir menino com chinelada ao descobrir que ele “passou a mão” em coleguinha e flagrar gestos sexuais com o irmão mais novo; procurou ajuda no Conselho Tutelar e perdeu a guarda

O JK NOTÍCIAS foi procurado na manhã desse sábado (29.03) com uma informações delicadas com um caso ocorrido na cidade de Santa Rita do Trivelato, onde uma mãe desde janeiro buscava ajuda sobre o comportamento do filho, e acabou perdendo a guarda das crianças após pedir ajuda do Conselho Tutelar.

Segundo as informações a mulher procurou a Polícia Militar de Santa Rita do Trivelato para relatar os eventos que levaram o Conselho Tutelar a afastarem seus filhos dela. Segundo o relato, ela buscou ajuda após notar comportamentos atípicos de seu filho de oito anos.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

Segundo relato da mãe, em janeiro deste ano, seu filho de oito anos começou a apresentar comportamentos incomuns. Durante brincadeiras com colegas, pediu uma amiguinha em namoro, o que deixou a menina constrangida. A menina reclamou para sua mãe, que conversou com a mãe do menino, e depois mãe do menino tentou conversar com o filho para entender a origem do comportamento, e o que teria acontecido. O menino então se desculpou dizendo que era uma brincadeira e que não iria acontecer novamente.

No mês seguinte, a mãe recebeu outra reclamação envolvendo seu filho. Enquanto brincava próximo a um parquinho, ele passou a mão nas pernas de outra colega. Dessa vez, o pai da menina confrontou a mãe do menino de maneira agressiva, afirmando que, se ela não batesse no filho, ele mesmo o faria e, inclusive, o mataria. Assustada, a mulher levou o filho para casa, e tentou conversar novamente.

Preocupada com os acontecimentos, a mulher procurou o Conselho Tutelar em busca de orientação. Os conselheiros decidiram realizar uma visita à residência para avaliar a situação e verificaram que a criança respondia às perguntas sem demonstrar emoções. Diante disso, informaram que encaminhariam o caso ao Ministério Público para solicitar atendimento psicológico e psiquiátrico para o menino.

No dia 19 de março, por volta das 20h30, a mãe flagrou o filho de oito anos em um comportamento inadequado com o irmão de quatro anos. Enquanto brincavam em um colchão na sala, o mais novo estava agachado, e o mais velho dava tapas em sua bunda, fazendo gestos obscenos. Ao perceber a presença da mãe, a criança se assustou.

A mãe tentou conversar novamente, e perguntou onde ele tinha aprendido aquilo, e se ele havia sofrido alguma coisa, a criança disse que não tinha acontecido nada com ele, mas brava a mãe pegou um chinelo e deu duas chineladas no filho mais velho e uma no mais novo, antes de colocar os dois na cama para dormir.

No dia seguinte, levou as crianças para a escola e retornou ao Conselho Tutelar para relatar o ocorrido. Durante a conversa, mostrou fotos mostrando as chineladas que deu nos filhos na hora da raiva. As conselheiras alertaram que ela não deveria ter agido dessa forma, e que o mais adequado seria apenas conversar com os filhos. Informaram que fariam outra visita domiciliar e reforçaram que as crianças seriam encaminhadas para atendimento psicológico e psiquiátrico.

No mesmo dia, por volta das 11h, os conselheiros voltaram à residência da mulher acompanhados do filho mais velho. Explicaram que a professora da criança percebeu hematomas em seu corpo e denunciou o caso ao Conselho Tutelar. Com isso, os profissionais recolheram os documentos das crianças para encaminhá-las ao exame de corpo de delito na delegacia de Nova Mutum.

Após essa visita, a mãe não recebeu mais notícias do Conselho Tutelar e foi informada pela Assistência Social que, para rever os filhos, deveria acionar a Defensoria Pública e solicitar judicialmente esse direito.

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