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Sorriso: Prefeitura não paga auxilio transporte e “desconta” quase 50% do salário de estagiárias em primeiro pagamento após lei ser sancionada

Os estagiários da Prefeitura de Sorriso enfrentam mais um episódio de insatisfação com a gestão e seus valores pagos. Os pagamentos foram depositados nesta sexta-feira (28.03 em os valores do vale-transporte de R$ 217, e com cortes “aleatórios” sem qualquer aviso prévio.

Esse é o primeiro salário pago desde que a lei foi sancionada. Uma das estagiárias, que deveria receber R$ 1.400 de bolsa-estágio mais o R$ 217 do auxílio-transporte, teve seu pagamento reduzido para apenas R$ 800. Em outro caso, uma estudante que deveria receber o mesmo valor recebeu um pagamento de R$ 1.200. “E quem precisa desse valor para sobreviver? Faz o quê?”, questionou uma das estudantes afetadas.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

Essa não é a primeira vez que os estagiários da gestão do prefeito Alei Fernandes enfrentam problemas salariais. Em fevereiro deste ano, a pedido de Alei, a Câmara Municipal aprovou uma redução nos valores das bolsas, gerando protestos e mobilizações entre os estudantes. Muitos alegaram que o corte comprometeria sua continuidade nos estudos, já que os estágios são a principal fonte de renda para o pagamento da faculdade.

A polêmica se intensificou após a revelação de que, no mesmo período da redução das bolsas, a gestão municipal criou 40 novos cargos comissionados com salários variando entre R$ 4.500 e R$ 22.000. Além disso, três dias antes da votação do corte dos estagiários, vereadores apresentaram uma proposta para aumentar a verba indenizatória parlamentar de R$ 6.000 para R$ 9.000, somando ao salário de R$ 16.500 já recebido.

Após greves e protestos, o prefeito Alei Fernandes participou de uma reunião com vereadores e estagiários para tentar um acordo, prometendo reavaliar a situação em um prazo de 60 dias. Na época, ele alegou que a bolsa não se tratava de um salário, mas sim de um incentivo ao aprendizado, e que a gestão buscaria alternativas como a criação de um vale-alimentação para recompor a perda financeira. O vale-alimentação também não foi criado.

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