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MT: Juíza manda a júri popular advogado que tentou matar namorada com barra de ferro após ela negar sexo

A juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa, da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá, determinou que o advogado Nauder Júnior Alves de Andrade seja submetido ao tribunal do júri. A magistrada pede urgência no cumprimento da decisão, que já havia sido tomada em dezembro de 2023, mas que era alvo de recursos.

Nauder é acusado de tentar matar a ex-namorada depois que ela se recusou a ter relações sexuais com ele. Ele chegou a se internar em uma clínica de reabilitação para usuários de drogas numa tentativa de evitar a prisão. O crime foi registrado em agosto de 2023.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

“(…) Cumpra-se, integralmente, a sentença remetendo os autos para a Vara do Tribunal do Júri. (…) Cumpra-se, com urgência, expedindo o necessário”, determinou a juíza.

A decisão da magistrada vem depois que o ministro Antonio Saldanha Palheiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou recurso e destacou que para que um caso vá par o Tribunal do Júri basta o “convencimento do juiz acerca da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria e participação”.

De fato, no entendimento do ministro Palheiro, “existem provas mínimas, colhidas na fase inquisitorial e em juízo, da participação do réu no crime em questão”, o que justificou sua decisão de negar o recurso.

Além disso, o ministro destacou a “soberania do Júri”, a quem “compete” decidir sobre a sua culpa ou não nos fatos denunciados.

Relembre o caso

Nauder foi preso em 18 de agosto de 2023, em flagrante, por tentar matar a então namorada usando uma barra de ferro. O crime foi registrado no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá.

Às autoridades, a vítima disse que advogado fez uso de entorpecentes e queria manter relações sexuais com ela, que se recusou. Nesse momento ela passou a ser agredida.

Ela ainda tentou fugir do local, mas ele impediu. A então namorada de Nauder alega que por várias vezes perdeu a consciência enquanto apanhava.

Após o crime, ele se internou em uma clínica de recuperação para dependentes químicos, em Chapada dos Guimarães.

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