Mais uma tragédia envolvendo criança aconteceu em Sorriso neste final de semana, mais precisamente na noite desta sexta-feira (21/02), quando um bebê, do sexo feminino, foi encontrado no meio do mato, por moradores do bairro Morada do Bosque, após um cachorro da raça pitbull encontrar o feto numa sacola de plástico, em lugar incerto, e trazer para perto de casa.
Segundo a dona do animal, o cachorro sempre ficava preso e quando ele conseguiu sair na noite desta sexta, ele encontrou o feto dentro da sacola e ele trouxe para o mato que fica perto da a casa dela.
Ao sentir o cheiro forte, populares foram ver o que era e encontraram o bebê, que aparentemente já estava morto há alguns dias.
Os bombeiros foram acionados, mas quando chegaram, o bebe já estava morto.
A perícia foi acionada e quando chegaram no local constaram que se tratava de uma menina e que já estava em decomposição.
O corpo foi resgatado e levado para perícia.
A polícia civil investiga o caso.
Este é mais um caso que choca a sociedade pela crueldade e falta de amor, seja pelo bebê ter nascido com vida e colocado em uma sacola e depois “descartado” pela mãe ou por outro alguém para morrer, seja pelo bebê ter nascido morto e mesmo assim ser jogado no lixo. As duas hipóteses serão ou não confirmadas pela perícia ao fazer o exame de necropsia no IML para saber a causa da morte do bebê.
O que também chama atenção é que mais uma fez uma criança é encontrada por um animal, mais precisamente por um cachorro, após o corpo ser ocultado, seja por uma pessoa que a gente não sabe quem foi, neste caso, ou pela mãe, no caso que aconteceu em maio de 2021, onde os animais carregam o corpo da criança e parece que “fazem questão” que alguém veja o que eles estão carregando para que o crime seja descoberto e o corpo encontrado.
Para quem trabalha na área ou que cobre um caso como este fica o sentimento de repugnação, pois as vítimas não tinham como se proteger ou se defender, sendo que dependiam totalmente de quem as colocou no mundo.
Além deste cado onde o pitbull encontrou o corpo de bebê, a gente também relembra o caso da Ramira “picadinho”.
Ramira Gomes da Silva, de 22 anos, foi condenada a 34 anos de prisão pelo assassinato de seu filho Bryan da Silva Otany, de quatro meses, ocorrido em maio de 2021. O tribunal do júri a considerou culpada de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A sentença foi proferida pelo juiz Anderson Candiotto, que determinou que a ré cumpra a pena em regime fechado, sem a possibilidade de recorrer em liberdade.
O promotor Luiz Fernando Rossi Pipino manifestou satisfação com a decisão. “Estamos satisfeitos com a decisão soberana do tribunal do júri e com a sentença prolatada pelo juiz togado na fixação da pena. A barbaridade praticada foi um ato brutal e covarde. Uma ação perversa”, disse.
O caso
O crime foi cometido com requintes de crueldade. Segundo a mãe, na madrugada de 14 de maio ela matou Bryan asfixiado com um travesseiro. Foram necessárias duas tentativas para conseguir matar o filho, que estava no carrinho.
O PORQUÊ DE RAMIRA “PICADINHO”?
Depois do homicídio, Ramira levou o corpo até a pia da cozinha, onde cortou as mãos e pés do filho, para facilitar esconder o cadáver. Ela colocou os membros dentro de latas de leite em pó, embalou em sacos de lixo e deixou na lixeira em frente da casa.
Ela ainda lavou o local e jogou as roupas que usava fora. O tronco e cabeça foram enterrados em uma cova rasa embaixo de um tanque de lavar roupa no quintal.
Ao amanhecer, foi até o mercado para comprar produtos de limpeza para tentar eliminar os vestígios de sangue na cozinha. Depois de ter matado o filho, ela ainda compareceu a uma consulta no dentista, como se nada tivesse acontecido.
Os restos mortais do bebê foram encontrados por um cachorro e logo os vizinhos chamaram a polícia.