Uma mãe procurou a redação do JK Notícias para relatar um caso preocupante envolvendo agressões contra seu filho de apenas 2 anos e 8 meses em duas creches diferentes, em Nova Mutum.
Segundo o relato, o primeiro caso aconteceu na creche, onde ela trabalhava na mesma e que o filho estudava. Durante o horário de alimentação das crianças, ela ouviu o choro do menino e, ao se aproximar, viu uma monitora debruçada sobre ele. Questionada sobre o que havia ocorrido, a funcionária da creche não respondeu. A criança, por sua vez, apontou para a profissional e disse que “a prof fez dodói”. Ao levantar a camiseta do filho, a mãe encontrou um hematoma, possivelmente causado por um beliscão.
Diante da situação, a mulher denunciou o caso à direção da creche e à Secretaria de Educação do município. No entanto, em vez de receber apoio, foi “convidada a se retirar” sob o argumento de que a medida era “para seu próprio bem”.
A mãe então mudou de escola, e o filho foi transferido para uma creche longe de onde morava, mas a agressora continuou em seu cargo. Revoltada, representou contra a escola e o processo de agressão está correndo na justiça.
Diante de toda a situação, a criança já estava em outra escola, onde novamente passou por uma situação semelhante. Ao buscar o filho na nova creche, encontrou a criança com marcas pelo corpo. Ao procurar esclarecimentos, a gestão escolar alegou que os machucados poderiam ter sido causados por picadas de insetos e que ele teria coçado. Ao questionar se poderia falar com as monitoras no próximo dia, a diretora respondeu que não.
Indignada, a mãe desabafou: “Aqui nessa cidade parece que o poste mija no cachorro”, denunciando o que considera descaso das autoridades escolares diante dos casos de agressão sofridos pelo filho.
A reportagem do JK Notícias segue acompanhando o caso e aguarda posicionamento da prefeitura de Nova Mutum.