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MT: Bandido, que cavou túnel para fugir de cadeia, é solto para ser tratado no CAPS

O juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou a substituição da prisão preventiva por tratamento ambulatorial para João Batista Vieira dos Santos, suspeito de liderar o núcleo da facção criminosa Comando Vermelho (CV) responsável por cavar um túnel para a fuga de presos da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. A decisão foi disponibilizada nesta terça-feira (17).

João Batista foi alvo da Operação Armadillo, que resultou em sua prisão, mas a defesa alega que ele sofre de problemas mentais. Ao analisar o caso, Portela ressaltou que havia possibilidade de internação em manicômio judiciário ou outro estabelecimento adequado. Contudo, em razão da falta de vagas no único hospital adequado para internação, o Adauto Botelho, o juiz decidiu pela imposição de tratamento ambulatorial, desde que o acusado seja monitorado de perto.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

O diagnóstico de João aponta para esquizofrenia e dependência de múltiplas substâncias, com quadro psicótico ativo. Relatórios de peritos indicam que, embora o acusado apresente sintomas de delírios e alucinações, não foi possível estabelecer um nexo entre sua condição mental e o crime cometido. A avaliação de sua capacidade de entender a natureza do ato e de se determinar, no momento do delito, conclui que ele era plenamente imputável.

Em uma visita realizada pela Equipe de Avaliação e Acompanhamento das Medidas Terapêuticas Aplicáveis à Pessoa com Transtorno Mental em Conflito com a Lei (EAP), foi verificado que o réu apresenta sinais evidentes de delírios e alucinações auditivas. Durante a entrevista, ele relatou ouvir vozes e afirmar que precisava encontrar “ouro”, além de relatar dificuldades de memória e desconexão com a realidade.

A irmã do acusado, Maria de Lurdes, se comprometeu a acompanhar o tratamento e fornecer o suporte necessário. A medida de tratamento ambulatorial provisório será monitorada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MT) e pela Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que devem acompanhar o paciente e enviar relatórios mensais sobre sua evolução clínica.

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