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Sinop: PC prende cinco suspeitos de participação em morte de candidata a vereadora trans

A Divisão de Homicídios da Polícia Civil em Sinop cumpriu, na manhã desta quinta-feira (12.12), mandados de prisão e de busca e apreensão contra os envolvidos na morte de Gabriel Santos da Rosa, 27 anos, conhecido pelo nome social de Santrosa. Foram expedidos seis mandados de buscas e apreensão e cinco de prisões temporárias e internação.

A vítima foi morta e decapitada e o corpo localizado no dia 10 de novembro, em uma área de mata do município. Ela estava desaparecida desde a véspera, quando deveria ir a um evento artístico e não compareceu. 

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

Após inúmeras diligências, a Polícia Civil comprovou o envolvimento de, pelo menos, cinco pessoas que participaram diretamente do sequestro, tortura e execução da vítima .

Durante a investigação, a equipe policial identificou a residência onde Santrosa foi mantida em cárcere privado e torturada. Na casa foram encontrados vestígios de sangue, além de uma toalha e uma camisa também com sangue e uma faca que, provavelmente, foi utilizada na execução da vítima.

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) coletou o material na residência e será realizado o exame de DNA para comprovação.

Cumprimentos dos mandados 

Das cinco prisões expedidas, duas foram cumpridas, sendo dois adolescentes, ambos de 17 anos, envolvidos nos atos criminosos. Três alvos são considerados foragidos.

Os menores de idade foram interrogados e confessaram participação no crime, detalhando como foi a ação criminosa. Eles contaram que Santrosa foi rendida em sua casa, no momento em que estava no banho, e começaram a torturá-la. Os investigados pegaram o telefone da vítima, onde havia diálogos e imagens de entorpecentes, e supuseram que as pessoas com quem ela conversou poderiam ser ligadas a outra facção criminosa. Após contato com um líder criminoso, foi dada a ordem de execução da vítima. 

Os adolescentes relataram ainda em depoimento que foram roubados perfumes, dinheiro e entorpecentes da vítima. Depois, a levaram até outra residência, próxima à casa de Santrosa, e lá a mantiveram em cárcere privado e continuaram a tortura. Por volta das 18 horas do dia 9 de novembro, quando escureceu, levaram a vítima até a mata, onde ela foi encontrada, e a executaram. 

Os criminosos também fizeram transferência bancária da conta da vítima, fato que foi comprovado nas investigações. Um dos executores confessou ter feito o Pix da conta de Santrosa. 

A investigação prossegue com as análises das provas testemunhais, para posterior conclusão do inquérito policial.

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