Durante um assalto ocorrido em um ônibus na Guatemala, Josué García, conhecido pelo apelido “Tortolita”, foi morto após ser baleado por um dos passageiros durante uma tentativa de assalto.
García estava acompanhado de Vidal Alfredo Barrillas, que foi detido pela polícia portando uma arma calibre 38. Barrillas, que precisou de atendimento médico após torcer o tornozelo ao tentar fugir, enfrentará os trâmites legais após sua recuperação.
O passageiro que atirou em García deixou o local antes da chegada das autoridades e ainda não foi identificado. As circunstâncias de sua fuga levantaram questões sobre sua identidade e motivações, bem como sobre a legalidade de sua ação em autodefesa.
Declarações da Mãe de García
O que chamou a atenção foi a reação da mãe de García, que expressou indignação pela morte do filho, mesmo reconhecendo que ele participava de assaltos regularmente.
“Meu filho acordou cedo para roubar os ônibus, como sempre, mas eles o mataram. […] Não machucou ninguém, não atirou em ninguém, apenas os agrediu”, afirmou a mãe, destacando que García tinha um histórico de assaltos, mas sem uso de armas letais.
Essa declaração gerou surpresa entre os oficiais e a comunidade, ressaltando um contraste entre a banalização do comportamento criminoso e as duras consequências enfrentadas.
García já tinha registros criminais por roubo, posse de drogas e extorsão, mostrando que sua trajetória de envolvimento em atividades ilícitas era conhecida.