Muitas famílias colocaram a economia regional em estado de alerta, com impactos em colheitas e produção. Isso por causa do temor de muitos trabalhadores em perder o benefício do Bolsa Família.
Segundo informações do CPG, na região do Polo Fruticultor de Petrolina, em Pernambuco, a falta de mão de obra formal ameaça colheitas inteiras, especialmente a de uva.
No Pólo Fruticultor de Petrolina (PE) faltam, neste momento, trabalhadores para a colheita da safra de uva. As empresas de lá estão informando que os trabalhadores têm recusado a oferta de emprego formal, ou seja, com Carteira Assinada.
Como são beneficiários do Bolsa Família, do qual recebem 600 reais todo mês, os trabalhadores alegam que não podem assumir qualquer compromisso de trabalho formal.
Por sua vez, as empresas dizem que, se contratarem mão de obra informalmente, podem ferir a legislação trabalhista e sofrerem a fiscalização do Ministério do Trabalho, que lhes aplicará pesadas multas financeiras.
Em meio a esse impasse, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec) busca soluções junto ao governo federal para aliviar a crise que se agrava.
