O Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT), representando toda a classe farmacêutica, condena veementemente o ato de violência cometido por um farmacêutico contra sua ex-companheira, também farmacêutica, conforme amplamente noticiado pela imprensa mato-grossense.
Estamos profundamente consternados ao tomar conhecimento de um fato dessa gravidade, que não apenas desrespeita a dignidade da vítima, mas também transgride os valores éticos e morais que devem nortear as ações de todo cidadão. A violência, em todas as suas formas, é absolutamente inaceitável e não pode ser justificada sob nenhuma circunstância.
O CRF-MT reafirma seu compromisso com a defesa das mulheres farmacêuticas e se solidariza com a colega vítima deste triste e lamentável episódio.
O CASO
O farmacêutico identificado como Michael Luiz de Oliveira, de 29 anos, foi preso após espancar sua ex-namorada, de 24 anos, em frente a uma farmácia próxima à Praça da Juventude, em Sorriso. Nessa terça-feira (15.10), a Justiça decretou sua prisão preventiva, e ele foi transferido para o Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS).
A agressão ocorreu na segunda-feira (13), no centro da cidade, quando Michael enviou mensagens a vítima pedindo para conversar. Segundo relatos, ao atender o pedido, a jovem foi surpreendida com socos no rosto, que lhe causaram hematomas na cabeça, escoriações no rosto e cortes na boca.
A Polícia Militar foi acionada via COPOM para atender à ocorrência de violência no estabelecimento. Chegando ao local, os policiais encontraram o suspeito na calçada. Após uma busca pessoal, nenhum objeto ilícito foi encontrado com ele. Uma testemunha que presenciou o ataque confirmou que Michael foi o responsável pelas agressões.
A vítima também informou que já havia registrado uma ocorrência anterior contra o suspeito por agressão e que possuía uma medida protetiva em vigor, emitida pela Justiça. Apesar dos ferimentos, a mulher não sofreu lesões graves.
O suspeito foi preso, teve seus direitos constitucionais informados e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil. Agora, ele permanece à disposição da Justiça no CRS, enquanto as investigações prosseguem.