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Sinop: Juíza mantém prisão de assassino que degolou jovem e arrastou corpo amarrado em moto

A juíza da 1ª Vara Criminal de Sinop, Rosângela Zacarkim, manteve a prisão preventiva de Wellington Honorato dos Santos, 32 anos, acusado de matar Bruna de Oliveira, de 24 anos, e arrastar o corpo em uma moto pelas ruas de Sinop.

O crime aconteceu em junho deste ano.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

Na decisão, a juíza afirma que a prisão é necessária em razão da periculosidade de Wellington.

O perigo gerado pelo estado de liberdade do acusado é patente, posto que os dados fáticos são suficientes para demonstrar que o caso em apreço vai além da normalidade do tipo penal em comento, constituindo fundamentação idônea para a manutenção da custódia preventiva, descreveu a magistrada.

Além disso, constata-se que o processo está tramitando regularmente, dentro do limite razoável, posto que a instrução já está encerrada, aguardando apenas a juntada dos documentos pela Autoridade Policial, a qual terá o prazo de cinco dias para cumprimento da diligência”, completou.

Relembre o crime

Em depoimento à Polícia Judiciária Civil, Wellington confessou ter matado Bruna e deu detalhes sobre como tudo aconteceu. De acordo com a delegada Renata Evangelista, da Delegacia da Mulher de Sinop (500 km de Cuiabá), o criminoso contou que atacou a jovem e bateu a cabeça dela diversas vezes no chão até ela morrer.

Wellington alegou que estava consumindo entorpecente com a vítima, cheirando cocaína e ingerindo álcool, e que após uma discussão ele teria ‘voado’ no pescoço dela com as duas mãos, lançado ela ao chão e batido com a cabeça dela com força no chão até ela desfalecer“, contou.

Nesse momento, ele entendeu que teria matado ela e precisaria tirar o corpo dali. Ele teve a ideia de pegar uma corda que estava na casa, uma corda fina que teria deixado uma marca de esgorjamento, no qual o perito constatou. Depois, amarrou a corda na vítima e teve a ‘brilhante ideia’ de amarrá-la na moto e sair arrastando pela cidade”, explicou Evangelista.

Após o crime, ele amarrou a vítima pelo pescoço e arrastou o corpo dela até uma região de mata, onde foi encontrado horas depois.

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