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Governo Federal reconhece situação de emergência em Sorriso após meses de seca e incêndios

Junto a outros 59 municípios mato-grossenses, Sorriso teve reconhecida a situação de emergência em decorrência dos constantes incêndios registrados no Estado. A portaria número 3.274 foi publicada no Diário Oficial da União do dia 27 de setembro, justamente um dia depois que Sorriso teve a aridez da seca amainada por uma chuva, depois de cinco meses sem chuva.

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A inclusão de Sorriso na lista dos municípios mato-grossenses castigados pela seca e pelo fogo foi feita pelo Governo do Estado e devidamente aceita pelo Governo Federal, em portaria assinada pelo diretor do Departamento de Obras de Proteção e Defesa Civil, Paulo Roberto Farias Falcão.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

Com esta documentação, agricultores que tenham sido diretamente afetados pelos incêndios podem acessar o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), solicitar renegociação de dívidas e também acionar o seguro de custeio.

A situação de emergência também permite que, em havendo necessidade, o Município possa solicitar cestas básicas de alimentos à Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Em comunicação direta com a Prefeitura de Sorriso, o assessor da Secretaria Especial de Assuntos Federativos, José Wilson Pereira, também colocou o Governo Federal à disposição do Município em caso de qualquer dificuldade técnica ou operacional em relação ao Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (s2id).

Coordenador de Proteção e Defesa Civil do Município, Alberto dos Santos destaca a importância do decreto, pois traz uma segurança aos proprietários de áreas afetadas pelos incêndios, todos controlados pelas equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, com apoio da Prefeitura e produtores. “O prejuízo ambiental foi muito grande, e as áreas de vegetação devem levar cerca de 7 anos para se recuperar, já no caso de propriedades atingidas, houve queima de palhadas e, com este decreto, os proprietários podem buscar amparo via Pronaf”.

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