O corpo do adolescente Giovanni Stephano Viotto de Oliveira, de 16 anos, será velado nesta quarta-feira (25.09), na capela municipal Lurdes Acco Vozniak. Giovanni foi brutalmente assassinado em abril deste ano, após cair em uma emboscada planejada por pessoas que ele considerava “amigos.”
O jovem ficou desaparecido por semanas até que as investigações levaram à prisão do primeiro suspeito, que confessou o crime e entregou os comparsas. Giovanni teria sido decapitado ainda estava vivo e jogado em um córrego. Em maio o corpo do adolescente foi encontrado durante buscas, mas a cabeça permanece desaparecida até o momento.
Desde que o corpo foi localizado, ele permaneceu no Instituto Médico Legal (IML) à espera da conclusão dos exames de DNA para identificação. O resultado do teste foi entregue à família nesta semana, confirmando que o corpo era de fato o de Giovanni. Nas redes sociais, a familiares lamentaram:
“Depois de 5 meses de dor e sofrimento, hoje chegou até nós a notícia do DNA, era você mesmo meu menino. A espera acabou, e junto com ela a esperança. Hoje tivemos que escolher a urna onde seu corpo terá o descanso digno. O velório ou as poucas horas que teremos para os que te amam se despedirem será na quarta-feira, atrás do hospital regional! Ainda iremos confirmar o horário! Um ciclo se encerrará, mas a dor jamais terá fim!”
O CASO
Nesta terça-feira (10.09), a Polícia Civil prendeu o terceiro envolvido na morte de Giovanni Stephano Viotto de Oliveira, de 16 anos, ocorrida em Sorriso. O suspeito estava foragido desde o crime, que ocorreu em abril deste ano, e foi localizado no estado do Maranhão após investigação.
Segundo informações da Polícia Civil de Sorriso, o suspeito fugiu para o Maranhão logo após o crime. Investigadores descobriram o paradeiro do indivíduo e solicitaram apoio da Polícia Civil do Maranhão, que conseguiu localizar e prender o suspeito.
Giovanni desapareceu no dia 14 de abril, quando saiu de casa pilotando uma motocicleta Honda CG Titan. Dias depois, as investigações revelaram que o jovem teria sido morto devido a dívidas de entorpecentes. A mandante do crime seria uma traficante para quem Giovanni devia, e que solicitou à facção criminosa a execução do adolescente. A morte do adolescente teria sido transmitida ao vivo para os mandantes que estavam presos.
Giovanni teria sido decapitado enquanto ainda estava vivo. O corpo do jovem foi encontrado em 13 de maio, mas a cabeça, até o momento, não foi localizada.
Na época do crime, outros dois envolvidos foram detidos. Um menor foi apreendido e uma jovem, identificada como Jhuly Naoli Zanoni, foi presa enquanto tentava fugir. Com a prisão do terceiro suspeito, as investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do crime e responsabilizar os envolvidos.