Uma família procurou a redação do JK NOTÍCIAS para relatar um caso inusitado envolvendo uma suposta gravidez de uma adolescente. Segundo o relato, a ex-namorada de um jovem, que afirmava estar grávida, teria entrado em trabalho de parto durante a madrugada e encaminhada ao Hospital Regional. Já no hospital, ela enviou mensagens ao pai do bebê, informando que a criança não resistiu e havia morrido no parto. O pai, alegou que não havia ido ao hospital no horário do parto porque a jovem disse não ser necessário por ser madrugada.
Preocupada com o que havia acontecido, a mãe do jovem, avó da suposta criança, foi até o Hospital Regional em busca de informações do neto. No entanto, ao chegar à unidade, descobriu que não havia registros da entrada da jovem no hospital, muito menos informações sobre o nascimento ou óbito de um recém-nascido. Desconfiada, a família decidiu buscar respostas e entrou em contato com a redação do JK NOTÍCIAS.
O jornalista JK procurou o hospital e confirmou que não havia qualquer registro da gestante na unidade. Quando informada sobre os fatos, a jovem mudou a versão da história, alegando que havia perdido o bebê aos cinco meses de gestação e que havia mentido por medo de contar que havia perdido. Mas, durante a suposta gestação, o pai do bebê havia comprado o enxoval e, dias antes, esteve na casa da jovem, contou que sentiu o bebê mexer e tirou fotos da barriga da jovem.
Após o confronto com a realidade, a jovem tentou justificar a situação, alegando que sofreu de uma gravidez psicológica. Para aumentar a confusão, após o suposto parto, a jovem desapareceu, dizendo que estava na casa de uma irmã, que ninguém conhecia ou sabia onde morava.
Desesperada, sem saber o que realmente havia ocorrido se o bebê nasceu, morreu, ou se realmente a jovem havia perdido a criança, a família decidiu ir a diante para apurar a verdade.
Pouco tempo depois, em conversa com a mãe do pai da criança pressionou a mãe da jovem que alegou que a filha nunca esteve grávida. A mulher contou que a menstruação da filha sempre esteve regular e que as idas ao hospital se deviam a crises de ansiedade e não a uma gestação. Além disso, ela afirmou desconhecer o enxoval comprado e o dinheiro enviado pelo suposto pai do bebê.
Ao ser confrontada com as mensagens da jovem, que diziam que ela havia perdido o bebê no hospital, com os comprovantes das compras e as fotos da jovem supostamente gravida, a mãe da jovem ficou surpresa e admitiu que não sabia que a filha havia sustentado essa mentira por tanto tempo. A mulher demonstrou preocupação e afirmou que iria procurar tratamento para a filha, reconhecendo que o comportamento não era normal.
