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MT: Cattani manteve ex da filha por perto para ajudar a polícia; “Foi fundamental”

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) adotou uma estratégia crucial ao manter proximidade com seu ex-genro, Romero Xavier, desde o início das investigações sobre o assassinato de sua filha, Raquel Maziero Cattani. A jovem produtora rural, de 26 anos, foi brutalmente assassinada com 34 facadas na última sexta-feira (19). De acordo com a Polícia Civil, Romero instruiu seu irmão, Rodrigo Xavier, a cometer o crime.

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A atitude fria e calculada de Cattani foi essencial para que a Polícia Civil conseguisse concluir as investigações, apontando Romero e Rodrigo como os responsáveis pelo assassinato.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

“Desde o começo, tivemos nossas desconfianças, e a polícia fez o que precisava ser feito. Nós apenas fizemos o necessário para alcançar esse resultado”, afirmou o parlamentar em entrevista ao Jornal da Cultura na manhã desta quinta-feira (25).

Romero compareceu ao local do crime logo após o corpo de Raquel ser encontrado pelos pais, demonstrando um grande abalo emocional para enganar os policiais. Ele também esteve presente no velório e no enterro de Raquel, permanecendo ao lado do caixão e chorando, aparentando estar inconsolável e recebendo o apoio dos familiares.

Na noite de quarta-feira (24), Romero foi preso na casa do deputado Cattani em Lucas do Rio Verde. Rodrigo, que já possuía diversas passagens por furtos e outros crimes, foi detido em sua própria residência.

As investigações revelaram que Rodrigo foi o executor do assassinato de Raquel, ocorrido na noite de 19 de julho. O criminoso confessou o crime.

Na mesma noite do assassinato, Romero organizou um churrasco e visitou três boates no município de Tapurah, tentando fortalecer seu álibi.

Cattani explicou que, devido ao forte álibi de Romero, a polícia inicialmente o liberou, mas recomendou que a família o mantivesse próximo. “Precisávamos mantê-lo por perto; caso contrário, não teríamos chegado a esse desfecho”, concluiu o deputado.

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