O pastor Sinval Ferreira, preso pela Polícia Civil do Distrito Federal no último dia 22 de maio, acusado de manter relações sexuais com fiéis de sua igreja, simulava ser um profeta e ter revelações trágicas envolvendo a morte de parentes deles.
Segundo informações do site Metrópoles, para supostamente livrá-los, os homens deveriam receber sexo oral e transar com o líder evangélico. Em uma dessas situações, o religioso chegou a engolir o sêmen de uma das vítimas.
O pastor alegava ter “premonições” e afirmava, por exemplo, que filhos de um fiel poderiam morrer. Com isso, dizia que a única maneira de salvá-los seria fazendo uma espécie de “unção” no órgão sexual do pai das crianças que supostamente morreriam.
Para fazer a “unção”, o pastor ia até a casa da vítima e se trancava com ela em um dos quartos. Rezando e masturbando o fiel, o “profeta” passou a fazer sexo oral no integrante da igreja. Ele chegou a dizer que, após engolir o sêmen, foi curado de gastrite e feridas no estômago.
Além disso, a vítima chegou a ser levada em algumas ocasiões para um motel. No local, o pastor alegou que seriam necessárias sete sessões de sexo, sendo a primeira delas de sexo oral, a segunda, de sexo anal, e as demais intercaladas. Nas ocasiões de sexo anal, a vítima deveria penetrar o pastor.
Unção da sacanagem
O pastor era visto como uma espécie de profeta na comunidade religiosa pela suposta capacidade de ter revelações que se concretizavam. Usando do seu prestígio, ele abordou uma das vítimas, que era fiel da sua igreja, e o avisou que teve uma visão em que a esposa dele iria morrer.
Segundo as investigações, para satisfazer seu desejo sexual, o pastor garantiu à vítima que “Deus” teria dado ordem para que ele salvasse a esposa do obreiro da morte. A “revelação” consistia na realização de “sete unções” que teriam o poder de “quebrar a “maldição” e salvar a vida da esposa da vítima. Para funcionar, as unções teriam que ser realizadas nas partes íntimas do fiel. Com receio das ameaças do religioso, o homem acabou cedendo às investidas e manteve relações sexuais com o pastor.
Sempre sob ameaças de morte de algum parente próximo, o pastor obrigava os fiéis a terem relações sexuais com ele e também com outros frequentadores da igreja. Uma mulher, de 58 anos, também pastora, em Sobradinho, era cúmplice do autor e o auxiliava com as ameaças de castigo celestial. Além disso, também mulher mantinha relações sexuais com os fiéis na presença do autor. No entanto, a pastora não é alvo de mandado de prisão.
METRÓPOLES