A ADI 7263, votada inicialmente em abril pelo agora aposentado ministro Ricardo Lewandowski, busca uma nova interpretação na distribuição das vagas remanescentes da eleição para a Câmara dos Deputados, seguindo os critérios do sistema proporcional. O julgamento, suspenso em agosto do ano passado após um pedido de vista do ministro André Mendonça, retomou na última quarta-feira (21), mas enfrentou um novo adiamento devido ao pedido de vista do ministro Nunes Marques.
Caso o STF decida favoravelmente à ADI, os deputados federais Coronel Assis (União Brasil), Coronel Fernanda (PL) e Amália Barros (PL) correm o risco de perder seus mandatos. Por outro lado, os ex-deputados federais Rosa Neide (PT) e Leonardo Albuquerque (Republicanos) teriam a oportunidade de reassumir seus postos na Câmara. Ademais, Neuma Moraes (PSB), primeira-dama de Rondonópolis, também garantiria uma vaga.
Com Leonardo Albuquerque assumindo o Escritório de Representação de Mato Grosso em Brasília e optando por se licenciar de sua cadeira na Câmara, Acacio Ambrosini, como primeiro suplente do partido Republicanos em Mato Grosso, está posicionado para ocupar a vaga durante o período de licença.
Essa possível ascensão de Ambrosini tem um significado especial para a cidade de Sorriso/MT, que poderia ver um de seus representantes retomando um espaço na Câmara Federal. A decisão do STF é aguardada com expectativa, pois pode não apenas alterar a composição da representação de Mato Grosso no Congresso Nacional, mas também ressaltar a importância dos critérios de distribuição proporcional de vagas em futuras eleições.
Nortão MT