Um homem jogou e quebrou diversos objetos em uma Unidade de Pronto Atendimento em Abaetetuba, cidade do nordeste do Pará, na tarde de sábado (18). De acordo com a Prefeitura, ele é um paciente crônico com grave transtorno mental e que estava afastado do tratamento na rede pública de saúde. Não houve feridos e o paciente foi encaminhado para a capital, Belém.
Segundo informações repassadas pela gestão municipal, o paciente teve um surto psicótico e precisou ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros. Ele foi levado à UPA e lá, ele conseguiu sair da contenção.
“Durante o atendimento, ele saiu da contenção e danificou alguns objetos na unidade. A situação foi logo contornada e não houve feridos, apenas prejuízos materiais”, disse a prefeitura de Abaetetuba em nota.
Pacientes ficam assustados com quebra-quebra feito por homem em surto em UPA de Abaetetuba, no Pará — Foto: Reprodução
No vídeo, gravado por pacientes, mostra o homem jogando objetos na unidade de saúde e os demais pacientes gritam e se preocupam com quem estava deitado em macas.
Outros homens se reuniram para conter o paciente.
“O paciente foi medicado e transferido para um hospital psiquiátrico de referência na capital, onde receberá o tratamento adequado”, disse a gestão municipal de Abaetetuba.
A Prefeitura informou que a UPA está sendo reparada e funciona normalmente.
Surto Psicótico
De acordo com especialistas, um surto psicótico é um comportamento repentino, mas é consequência de uma doença mental.
Este estado temporário ocorre a dissociação entre a realidade e a percepção que a pessoa tem dela, podendo haver alucinações, delírios, ansiedade, agressividade, pensamento desorganizado.
Quem pode ter um surto psicótico?
Segundo psiquiatras, em geral, o primeiro episódio psicótico tem origem orgânica, sem causas clínicas, uso de drogas e medicações – e não há como evitar que ele ocorra. É comum associar o ‘surto’ a pessoas violentas mas relembra que qualquer pessoa que tiver uma mínima perda de juízo critico pode ter um episódio.
O que fazer?
O indicado é buscar ajuda médica e não confrontar a pessoa que passa pelo surto.
G1PA