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Autor de chacina em Sinop leva surra em cela da PCE; policial penal foi afastado

Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, autor da chacina que matou 7 pessoas em Sinop, por causa de uma derrota em jogo de sinuca, levou uma surra em uma das celas da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, onde está preso. O fato aconteceu nessa sexta-feira (1º) e um policial penal – identidade não divulgada – foi afastado do cargo.

As informações são de que o servidor teria entrado no Raio 8, onde o criminoso estava, e por motivos “insignificantes”, conforme conta no boletim de ocorrência, algemou Edgar e outro preso. Em seguida, os colocou em celas separadas.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

Lá, Edgar teria sido espancado pelo policial penal. O sistema interno de câmeras de segurança da PCE registrou a agressão. 

Ao tomar conhecimento do acontecido, o diretor da unidade prisional, Arnold de Souza Pacheco acionou a Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência.

O crime

Edgar Ricardo de Oliveira, é um dos assassinos responsáveis pela chacina que marcou Sinop (478 km de Cuiabá), no dia 21 de fevereiro em Sinop.  

Ele e o comparsa, Ezequias Souza Ribeiro, 27 anos, mataram sete pessoas, entre elas uma menina de 12 anos, dentro de um bar por não aceitar a derrota num jogo de sinuca, que teve aposta de R$ 4 mil.

O crime foi registrado por câmeras de segurança. Ezequias foi morto em confronto com a polícia e Edgar se entregou dias após o crime.

As vítimas da chacina foram Maciel Bruno de Andrade Costa, Orisberto Pereira Sousa, Elizeu Santos da Silva, Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, Josue Ramos Tenorio, Adriano Balbinote e Larissa de Almeida Frazão, esta última uma adolescente de apenas 12 anos.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado e Segurança Pública (SESP) informou que o servidor já foi afastado de suas funções. Além disso, destacou que a pasta não compactua com a conduta do policial e que um procedimento administrativo foi instaurado.

Integra da Nota

A Secretaria de Segurança Pública informa que afastou o policial penal das funções e adotou todas as medidas cabíveis:

1) Na esfera administrativa, além do afastamento, foi determinada a instauração de procedimento de correição para apurar a conduta do agente;

2) Na esfera civil, no âmbito da Polícia Judiciária, a Sesp deu suporte ao reeducando para registro da denúncia que subsidia a abertura de inquérito para apuração criminal;

3) A Sesp reforça ainda que não coaduna com nenhum tipo de violência ou ato que configure abuso de autoridade.

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