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Sorriso: Coren e Sisma pedem intervenção no Hospital Regional

O relatório conjunto feito pelo Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren-MT) e o Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso (Sisma-MT), baseado em fiscalização realizada em abril deste ano, pede aos órgãos de controle que seja realizada uma intervenção no Hospital Regional de Sorriso por causa das péssimas condições de trabalho e também da falta de profissionais de enfermagem.

Segundo o documento, que foi entregue para os órgãos de controle como o Ministério Público Estadual (MPE) e Tribunal de Contas do Estado (TCE), foram feitas várias tentativas junto à Secretaria Estadual de Saúde (SES) para que os problemas fossem resolvidos. No entanto, a pasta “não responde às nossas solicitações, nem tampouco ao nosso pedido de reunião para sanar as dúvidas quanto às questões de denúncias recorrentes a esta instituição”

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

A equipe de engenharia que participou da fiscalização concluiu que diante das inúmeras inconformidades encontradas são necessárias “medidas de extrema urgência para regularização e revisão geral de toda a estrutura predial”.


Entre as questões irregulares apontadas pelo Coren-MT está a falta de profissionais da enfermagem, o que é alvo de notificações desde 2019. Em fevereiro de 2022, por exemplo, a unidade foi notificada a contratar 73 enfermeiros e 238 técnicos de enfermagem para “suprir a necessidade mínima para uma assistência adequada e segura ao paciente”.

A importância da contratação de profissionais para o correto dimensionamento de pessoal, ou seja, para que haja número suficiente de profissionais para prestar assistência aos pacientes, foi alvo da notificação. “(…) a desproporção entre o número de funcionários de enfermagem e o número de pacientes é um fator de risco, como erro de medicações, diminuição de cuidados individualizados, aumento da ocorrência de lesão por pressão devido a falta de tempo para realizar as mudanças de decúbitos, podendo também aumentar a incidência de infecções hospitalares”.

“Essa é uma situação que se prolonga há várias anos e tem prejudicado o atendimento aos pacientes. É preciso que os órgãos de controle tomem alguma medida sobre o Hospital Regional de Sorriso antes que uma tragédia aconteça”, alerta a presidente do Coren-MT, Lígia Arfeli.

Folha Max

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