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Marido corta língua de esposa antes de matá-la às vésperas do Dia dos Namorados

A técnica de segurança do trabalho Josi dos Santos Ferreira, de 45 anos, que foi morta a facadas pelo marido, na noite desse domingo (11/06), no município de Laranjeiras, já havia sido agredida por ele anteriormente. O homem foi preso em flagrante.

𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐎𝐏𝐈𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐨𝐮 𝐂𝐑𝐈́𝐓𝐈𝐂𝐀, 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐈𝐗, 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐫, 𝐞 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐞 𝐨 𝐉𝐊𝐍𝐎𝐓𝐈𝐂𝐈𝐀𝐒.𝐂𝐎𝐌 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫 𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐝𝐨. 𝐅𝐚𝐜̧𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐃𝐨𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐂𝐇𝐀𝐕𝐄 𝐏𝐈𝐗: 𝟐𝟖.𝟏𝟓𝟏.𝟐𝟗𝟕/𝟎𝟎𝟎𝟏-𝟎𝟓 𝐑𝐀𝐙𝐀̃𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋: 𝐌𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐄 𝐌𝐀𝐑𝐊𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆

Em entrevista ao g1, a sobrinha da vítima, Glória Tavares, disse que não foi a primeira vez que a tia foi agredida pelo companheiro.

“Essa tragédia já vinha sendo anunciada. Há um mês ele cortou a língua dela com uma faca. Eles viviam entre tapas e beijos, mas ela mantinha essa relação, até que terminou dessa forma”, lamentou.

Ainda de acordo com Glória, a tia era ‘a alegria da família’, e no dia em que foi morta havia comparecido a um aniversário de uma parente. “Ela passou o dia todo festejando. Era aniversário de uma tia nossa, no Povoado Caititu, em Maruim. Já à noite ela foi na casa do filho dela, chamar ele e a nora para saírem, mas o marido chegou ao local, pegou uma faca e a golpeou no pescoço”.

O corpo de Josi será velado no Clube Municipal de Maruim, cidade onde ela nasceu. O sepultamento está previsto para acontecer nesta quarta-feira (14), quando a filha deve chegar do Espírito Santo. Ela deixou um filho de 27 anos e uma filha de 17.

A importância de denunciar

A advogada e Fundadora do Instituto Ressurgir, que acolhe, informa, orienta e encaminha mulheres vítimas para os serviços necessários a elas, Valdilene Martins, pontuou que este foi o sétimo feminicídio registrado este ano em Sergipe.

Segundo ela, a maioria das vítimas de feminicídio nunca denunciaram seus maridos ou namorados, por conta de dependência financeira, dos filhos, da religião, da vergonha ou do medo.

“Quem denuncia, muitas das vezes acaba reatando o relacionamento na esperança de que o homem mude. A mulher não pode ser julgada porque voltou para o agressor. O agressor é que tem que ser julgado por que continuou agredindo. A gente tem que trabalhar é para que a rede funcione e para que o algoz, não continue sendo algoz na vida daquela mulher”, pontuou.

Ela também pontuou que é preciso se falar cada dia mais, nas escolas, nas igrejas, na sociedade sobre violência doméstica, para que os casos sejam combatidos.

G1SE

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