Um homem deslocou o braço durante a apresentação de uma dançarina que performava a famosa “bundada na cara”, também conhecida como “surra de bunda”, em um show da paraense DJ Méury, realizado no último sábado (10), no município de Monte Alegre, região oeste do Pará.
O fã se voluntariou a participar do show, subindo o palco e sentando no chão com os braços apoiados, a fim de prestigiar a dançarina que se posicionou com as pernas nos ombros do homem e o puxou pelo pescoço com os pés. Ele não aguentou e veio ao chão já com o braço deslocado.
Nas redes sociais, a bailarina Camila Silva expôs em tom de deboche: “as pessoas sobem de livre e espontânea vontade, pois ninguém é obrigado”. Ela ainda esclareceu que o homem apenas deslocou o braço, contrariando o público que estava na festa que achava que o homem havia quebrado o osso.
O público na internet reagiu de forma bastante negativa sobre o movimento da dançarina e por não ter prestado assistência ao perceber o que havia acontecido. Além da resposta que declarou aos fãs sobre a saúde da vítima.
Em nota, Camila Silva declarou que trabalha há mais de 10 anos como dançarina, se apresentando da mesma forma e que é a primeira vez que um incidente como esse acontece.
“Sempre fiz apresentações com essas características e nunca machuquei ninguém. Depois o rapaz foi levado de ambulância para um hospital e logo em seguida chegou a informação de que ele estava bem, tendo apenas deslocado o braço”, afirmou a dançarina.
Performance
A “surra de bunda”, também conhecida como “bundada na cara”, é um movimento realizado por dançarinas em bailes de funks e festividades locais.
A dança consiste em bater com a bunda no rosto de uma pessoa, geralmente homens que voluntariam a participar, durante apresentação no palco central de uma festa.
A cantora MC Pipokinha e a ex-dançarina Andressa Soares, conhecida como a mulher melancia já realizaram esse tipo de dança nos palcos. Gerando muitas curtidas na internet, mas também julgamentos pelo público que acha a performance exagerada e perigosa.
Por se tratar de uma posição delicada, onde a dançarina precisa ficar com os braços no chão e as pernas no ombro de outra pessoa para realizar o movimento e possível que aja lesão, seja no rosto, pescoço ou neste caso, o braço.
Repercussão
Na internet muitas pessoas comentaram “totalmente desnecessária essa performance”, criticando a dançarina, outras se perguntaram o porque de um homem se voluntariar a participar “É terrivel como as pessoas se dispõe a isso”. Além de frases de humor sobre como a vítima iria explicar o acidente no hospital.
O g1 entrou em contato com a DJ Méury e vítima. Aguardamos até o momento desta publicação um retorno.
G1MT
